Sida já infetou 47 mil pessoas em Portugal
O Dia Mundial da Luta Contra a Sida assinala-se hoje com várias iniciativas, pelo país, para lembrar uma doença que, desde 1985, afetou mais de 47 mil pessoas em Portugal.
A Abraço vai realizar um conjunto de acções com o objetivo de "continuar a sensibilizar a população portuguesa para a problemática do VIH/sida", uma vez que o último relatório do Instituto Nacional Dr. Ricardo Jorge (INSA) refere que se encontravam notificados, cumulativamente, 47.390 casos de infeção VIH, dos quais 19.075 em "estadio sida". (...)
Segundo os dados do INSA, quase três casos por dia de infecção por VIH/sida foram diagnosticados no ano passado, em Portugal, num total de 1.093 situações, o que equivale a uma taxa de 10,5 novas infeções por 100.000 habitantes. (...)
Quanto aos óbitos, foram notificados 226 mortes ocorridas no ano passado em pessoas com a infeção por VIH, 145 das quais no "estadio sida".
Fonte: http://visao.sapo.pt/sida-ja-infetou-47-mil-pessoas-em-portugal=f803200
Data: 1 de dezembro de 2014

Cientistas descobrem mecanismo de "cura espontânea" de vírus da sida

Cientistas franceses anunciaram a descoberta do mecanismo genético de uma "cura espontânea" em dois homens infetados com o VIH.
A descoberta é baseada no estudo de dois homens infetados com o VIH que nunca desenvolveram sintomas de SIDA

O vírus permaneceu nas células do sistema imunitário, mas foi inativado porque o seu código genético foi alterado, segundo os investigadores. (...)

Os cientistas sequenciaram o genoma do VIH em amostras retiradas dos dois homens que, dizem, registaram uma "aparente cura espontânea".
A mutação pode estar ligada a uma enzima comum designada APOBEC, indicou a equipa científica.
"O trabalho abre caminhos terapêuticos para a cura, utilizando ou estimulando aquela enzima", indicam os investigadores num comunicado. (...)


Fonte: http://visao.sapo.pt/cientistas-descobrem-mecanismo-de-cura-espontanea-de-virus-da-sida=f800453
Data: 4 de novembro de 2014

Criança portuguesa com sida em elevado grau clínico não apresenta problemas de saúde



A detecção da doença deu-se quando a criança deu entrada no hospital para ser sujeita a uma pequena cirurgia e as análises de rotina revelaram alterações das provas de coagulação e marcadores hepáticos.
As análises identificaram ainda a ausência de linfócitos CD4+ (glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo contra infeções) e um grau muito elevado de infeção pelo vírus HIV, apresentando mais de um milhão de vírus por mililitro de sangue. Apesar de tudo, a criança não apresentava sintomas da doença.
Através de um estudo detalhado do gene do HIV que codifica a proteína Vpr (responsável por regular o nível de virulência), os investigadores descobriram argumentos fortes para explicar que o vírus tenha ficado tanto tempo sem se manifestar.

Em estudo estão duas mutações associadas à proteína Vpr do HIV1, R77Q e Q3R, descritas como estando envolvidas no aparecimento tardio dos primeiros sintomas da Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA).
A descoberta destas duas mutações é muito relevante para "o prognóstico da doença. Idealmente, a inclusão do estudo destas mutações na rotina clínica permitiria prever a evolução do vírus e evitar, por exemplo, a administração de medicação antirretrovírica numa fase precoce do diagnóstico".
Um caso clínico único a nível mundial, que está a despertar a curiosidade da comunidade científica.
Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=786537&tm=2&layout=123&visual=61
Data: 1 de dezembro de 2014